sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sexta feira...


Quantos “Eus” existem dentro de mim?... E se um desses “Eus” estivesse não dentro, mas fora de mim?... Um outro “Eu” que respira e caminha por aí... Um tema tão complexo e insondável como esse teria tudo para dar errado e se tornar risível nas mãos da grande maioria dos cineastas, mas neste caso estamos falando de Krzysztof Kieslowski, que antes de cineasta, é um filósofo e explorador da alma humana, que escolheu a película cinematográfica para escrever suas teses. Kieslowski consegue filmar aquilo que não se pode ver, os sentimentos, as sensações, e deixa que o filme se complete dentro de cada expectador, propondo uma experiência sensorial. Para construir sua obra o diretor chamou Irene Jacob (uma atriz tão linda quanto talentosa), Zbgniew Preisner para compor a trilha (tida por muitos como uma das mais belas já compostas para o cinema) e Slavomir Idziak para construir uma fotografia onírica, mágica.  
A Dupla Vida de Véronique é um daqueles filmes que, quem já viu, vai querer vê-lo sempre, e quem o verá pela primeira vez, certamente vai repeti-lo por inúmeras.

 
CINE CAFÉ 
Um espaço para ver e discutir a Sétima Arte!
HOJE 19h. 

Oficina Cultural Grande Otelo 
Entrada Franca

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