terça-feira, 29 de novembro de 2011

Biblioteca do Museu Republicano de Itu expõe história do cinema


Nos meses de novembro e dezembro estarão expostas obras sobre a Sétima Arte, disponíveis na Biblioteca do Museu Republicano “Convenção de Itu”, em homenagem à 5ª Edição do Cinema Mundo - Festival Internacional de Cinema de Itu e ao Dia do Cinema Brasileiro (05/11).
São livros sobre a história do cinema, produções cinematográficas norte-americanas e européias; biografias de atores e cineastas, obras sobre gêneros específicos como os musicais e os westerns americanos, a trajetória do cinema brasileiro, além de material com informações inéditas sobre os primórdios do cinema na cidade de Itu. A “Cidade Cinema Vale do Sol”, com suas fazendas e casarões antigos, foi cenário para mais de 30 filmes de diferentes gêneros.
Todo o acervo pode ser consultado na Biblioteca do Museu Republicano, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.

Cinema Mundo - Festival Internacional de Cinema de Itu

Pela primeira vez desde que foi criado em 2006, o Cinema Mundo - Festival Internacional de Cinema de Itu, irá premiar as produções concorrentes. E é assim, como mostra competitiva, que o evento será aberto na próxima quarta-feira, dia 30, às 20h. Ao todo 36 filmes, selecionados entre os cerca de 350 que se inscreveram, estão na programação. A maior parte deles concorre aos R$ 18 mil em dinheiro que serão distribuídos. O melhor longa-metragem fica com R$ 10 mil, o melhor curta com R$ 5 mil e o melhor curta regional leva R$ 3 mil. Todas as sessões acontecem no Espaço Fábrica São Luiz, à rua Paula Souza, 492, Centro, e têm entrada franca. Os organizadores esperam cerca 2 mil pessoas nos quatro dias de atividades.
O Cinema Mundo homenageia, nesta edição, a Itália. "Como não temos, por enquanto, condições de trazer diretores dos países escolhidos, incluímos alguns longas mais representativos na grade de exibição", informa a idealizadora do festival, Renata Sarraceni.
O festival também reconhece o trabalho de realizadores que ajudaram a formatar a cinematografia brasileira. A lista inclui Paulo Cezar Sarraceni, atualmente com 79 anos, que será representado pelo filho, Carlos Reichenbach; Luiz Rozemberg Filho e Sergio Bernardes.
Deste último será apresentado, no dia da abertura, "Tamboro", de 2009. De Rozemberg Filho, foram selecionados "Trabalho" e "Deserto". Por fim, de Sarraceni, será projetado "O Gerente", de 2006.
Renata categoriza esses longas como "marginais", termo que designa a dificuldade de distribuição a que se sujeitam os cineastas. Coincidência, ou não, todos não entraram até hoje em circuito, apesar da qualidade. Até por isso, os festivais servem de vitrine. "O Brasil realmente alcançou um patamar de produção bastante considerável, mas ainda sofremos muito para mostrar tudo isso. Não existem salas disponíveis e muitas delas estão reservadas para os blockbusters americanos, com quem competimos em flagrante desigualdade", disse.
O roteiro do festival inclui documentários, ficções, animações e filmes experimentais. Para a Mostra Competitiva de Longas Metragens foram escolhidos quatro títulos: "Garcia", do colombiano José Luis Rugeles; "Post Mortem", do chileno Pablo Larrain; "Mãe e filha" e "Os residentes", dos brasileiros Petrus Cariry e Tiago Mata Machado, respectivamente. O presidente do júri desta categoria será o cineasta Carlos Reichenback.
Já para a Mostra Competitiva de Curtas Iberoamericana entraram 22 produções, das quais 16 são dirigidas por brasileiros. São elas: "Pero Vaz caminha", "Breviário da Decomposição", "My Way", "Oyasuminassai", "Praça Walt Disney", "Duas Vidas para Antônio Espinosa", "O Capitão Chamava Carlos", "Tranca Rua", "O Céu no Andar de Baixo", "Afhasia", "Entre Muros", "Haruo Ohara" (que levou o último Cinefest Votorantim), "Corneteiro Não se Mata", "Irmãs" e "Ovos de Dinossauro na Sala de Estar". Entre as obras internacionais estão "Los Bañistas" (Cuba), "Minuto 200" (Colômbia), "Deus Irae" (Argentina), "La Puerta" (Argentina/Uruguai), "Artur", "Uma História de Cinema" e "Píton" (Portugal). O júri desta categoria será comandado por Luís Rosemberg Filho. A Mostra Competitiva de Curtas Iberoamericana ainda fará a exibição do filme "A Melhor Idade", do brasileiro Angelo Defanti. O título participa do evento, porém sem competir. Isso porque o comitê de seleção decidiu que, mesmo tendo sido inscrito para a seleção, tem um destaque especial que o caracteriza como hours concours.
Os filmes produzidos apenas no interior paulista ganharam uma divisão exclusiva e disputam o troféu da Mostra Competitiva Raiz. São 10 produções que representam diversas cidade: "Bola de Neve" (Campinas), "O Funcionário Zumbi" (Santos), "49 Dias" (São Bernardo do Campo), "Os Hai-Kais do Príncipe" (Valinhos), "Ana e Pedro" e "Comunhão" (Itu), "Rái Sossaith" (Ribeirão Preto), "Lugar Nenhum", "SuperSkateboarders 4" e "Star Wars: O Assassino de Jedis" (Sorocaba). O público poderá votar no filme preferido, assim como nas demais categorias. Estão, ainda, programados cursos de roteiro e crítica cinematográfica. A mostra tem o patrocínio da Rodovias das Colinas e Ministério da Cultura, e apoio da prefeitura de Itu, pela Secretaria Municipal da Cultura, CTAV e (Centro Técnico Audiovisual). São parceiros do evento Prótur, Espaço Fábrica São Luiz e Itu.com.br.

Notícia publicada na edição de 27/11/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul,

Confira a programação do V Cinema Mundo em Acontece..

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mostra Brasil – Tela para Todos

A mostra Brasil – Tela para Todos, com curadoria de Maria do Rosário Caetano, pretende dar visibilidade somente às produções nacionais que ficaram abaixo dos 50 mil espectadores nas salas comercias de cinema. Um filme brasileiro será exibido a cada mês, durante 10 meses. Entre os títulos selecionados estão “Feliz Natal”, de Selton Mello, “Pode Crer!”, de Arthur Fontes, “O Sol do Meio-Dia”, de Eliane Caffé, “Eu Me Lembro”, de Edgar Navarro e “Árido Movie”, de Lírio Ferreira.
Para a curadora, “muitos filmes brasileiros, inquietos e inventivos, não conseguiram alcançar o público que almejavam. E mereciam. Por isso, a mostra tem como principal propósito a intenção de oferecer nova oportunidade de fruição aos interessados”. E Maria do Rosário completa: “nunca é demais lembrar que a mostra, assim como a nossa cinematografia recente, tem títulos concebidos e produzidos em todos os ‘Brasis’. Há longas que vem de Porto Alegre, Recife, São Paulo, Rio, e cineastas jovens ao lado dos já tarimbados”.
CCBB exibe a mostra de dezembro até setembro de 2012.

Festival de cinema brasileiro de Los Angeles abre inscrições

O 5º Los Angeles Brazilian Film Festival – LABRFF acontece de 25 a 29 de abril de 2012. Os filmes inscritos poderão entrar nas mostras de competição de longas e curtas metragens, e documentários. O LABRFF exibe ainda mostras paralelas de filmes. No total o LABRFF irá projetar 40 filmes.
Filmes selecionados para as mostras paralelas não concorrem ao troféu LABRFF de cinema. Serão aceitos filmes de longa e curta metragem, e documentários brasileiros produzidos a partir de 2009. Todos os filmes inscritos devem ser inéditos na Califórnia, conter legenda em inglês, estar encodados, e trailer para disposição em redes sociais. O prazo de inscrição é até o dia 31 de janeiro. O resultado da seleção oficial será divulgado no dia 1º de março.
O formulário e regras para inscrição devem ser solicitados através do email: inscricao2012@labrff.com.

Mostra de Cinema Árabe

Realização: Instituto da Cultura Árabe, Prefeitura de Guarulhos
Locais de exibição: Teatro Padre Bento, Cineclube Adamastor e Adamastor Pimentas/UNIFESP
 

NAVV no CineFest 2011









Filme de Beto Brant e Renato Ciasca vence festival de cinema espanhol

O filme "Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios" recebeu o Cólon de Ouro, prêmio máximo do 37º Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva (Espanha).
A produção, dirigida por Beto Brant e Renato Ciasca, narra a história de um triângulo amoroso que envolve Cauby, um fotógrafo que passa pela floresta amazônica, uma mulher chamada Lavínia e seu marido, o pastor Ernani, que acredita ser possível salvar o mundo
Este é o mais recente trabalho conjunto de Brant e Ciasca, que desde 1984 colaboram em vários projetos, sempre dirigidos por Beto e produzidos por Renato, como "Ação entre Amigos" (1998), exibido no Festival de Veneza; e "O Invasor" (2001), escolhido Melhor Filme Latino-Americano no Festival de Sundance.
Também realizaram juntos "Crime Delicado" (2006), vencedor de vários prêmios internacionais de cinema. A última colaboração entre os dois é uma adaptação do livro homônimo de Marçal Aquino.
Na leitura do prêmio, o presidente do júri, Fernando Delgado, destacou que o troféu foi entregue por escolha da maioria, e está justificado "pelo olhar pessoal com que se conta esta história de amor e destruição no grande cenário do Amazonas". 
By http://cinema.uol.com.br
 
 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Filme sobre Margaret Thatcher causa polêmica na Inglaterra

Margaret Thatcher foi admirada e igualmente odiada pelos britânicos, e o filme sobre sua vida, protagonizado por Meryl Streep, não deixou indiferente a crítica e nem os amigos da ex-primeira-ministra do Reino Unido, que consideraram o longa-metragem um insulto.
Enquanto a imagem da carismática governante de 86 anos, retirada da vida pública devido ao seu delicado estado de saúde, circula em todas as partes com os cartazes do filme "A Dama de Ferro", seus admiradores e opositores voltaram a abrir um debate para discutir seu legado.
A crítica é unanime em reconhecer o impressionante trabalho da atriz Meryl Streep no papel de Thatcher ao longo de sua vida adulta, mas alguns de seus próximos preferiram que o filme se distanciasse do que consideram uma caricatura. 
O filme, que estreará somente no dia 6 de janeiro no Reino Unido, retrata uma Thatcher idosa, solitária e afetada pela demência, enquanto tenta se lembrar de alguns episódios de sua complexa vida.
Em uma determinada cena, Thatcher se queixa em uma pequena loja dos preços do século XXI, mas, em outro momento, ela aparece desorientada e sem perceber que seu inseparável marido, sir Denis Thatcher, morreu.
Amigos e familiares da implacável governante, que controlou com mão firme o Reino Unido de 1979 a 1990, qualificaram o drama dirigido por Phyllida Lloyd, a mesma do longa "Mamma Mia", como uma "fantasia esquerdista".
Segundo revelações do jornal "Daily Telegraph", alguns de seus antigos colegas e companheiros de Gabinete quiseram se distanciar do filme, já que esse resgata alguns polêmicos episódios, como a Guerra das Malvinas, que Thatcher comandou com firmeza.
Lorde Bell, um assessor próximo da Dama de Ferro nos anos 1980, disse que não pensa em divulgar esse "lixo". "Seu único objetivo é fazer Meryl Streep ganhar dinheiro. Não fará nenhuma diferença no lugar que Margaret Thatcher ocupa na história e no que ela conseguiu", questionou o antigo assessor.
No entanto, para o jornalista Matthew Parris, ex-deputado conservador e colaborador de Thatcher, trata-se de uma história feminista.
"É sobre os preconceitos dos homens e a visão das mulheres. Fazia tudo pelo Reino Unido, mas também fazia pelas mulheres", diz ele ao jornal "The Times". Segundo Parris, o filme transformou Thatcher em "heroína de uma história de mulheres".
Imagens de arquivo também são usadas na obra, que mostra os grandes protestos contra o imposto conhecido como "poll tax" e como um dos manifestantes se aproxima da limusine da então primeira-ministra para chamá-la de "monstro".
A era Thatcher foi um tempo de mudanças econômicas e sociais que transformou o Reino Unido para sempre e que não deixa ninguém indiferente, assim como o filme, que dificilmente iria agradar a todos.
O jornal conservador "Daily Telegraph" assegura em sua crítica que o filme "é equilibrado, duro e compreensivo como a protagonista".
"Como as pessoas vão reagir depende da imagem que possuem dela. Seria amável demais para os sindicatos, mas os republicanos americanos terão inveja de não ter um candidato com uma fração da convicção de Thatcher", ironiza o crítico.
Neste sentido, o progressista jornal "The Guardian" opina que o filme mostra "pouca consciência do mundo exterior, o custo humano e o efeito de suas discutidas políticas governamentais" e, por isso, o qualificam como uma espécie de "Thatcher sem o thatcherismo".
O que é uma unanimidade entre os críticos é a interpretação de Meryl Streep, que apesar de não ser britânica, conseguiu personalizar a Dama de Ferro e, inclusive, imitar seu peculiar tom de voz.
"O sorriso, a entonação, as posturas. Ela consegue encontrar a mulher em uma figura caricata", destaca o "The Times" em relação à atriz, que "fez tudo muito bem". 

Produções de Nollywood

Nollywood? Já ouviu falar??


A República Federal da Nigéria é um dos países da costa oeste africana, o mais populoso da África (a maior nação negra do mundo), com pouco mais de 155 milhões de habitantes, e a quase duas décadas, o pioneiro na produção de cinema em vídeo com distribuição informal, no mundo, o que lhe rendeu o posto de maior indústria de cinema que existe hoje. Nollywood é, portanto, o terceiro mega polo de cinema da história, depois de Hollywood e Bollywood, mas já ultrapassou os dois primeiros em produção de filmes. 
As principais características das películas dessa indústria são: a corrupção, a política, a AIDS, a feitiçaria (em diversos níveis), as tradições religiosas, sociais, familiares, e a violência; cada um desses temas trabalhados em diversos gêneros, como a comédia, o drama, o terror, e o épico. Centenas desses filmes nollywoodianos estão dispostos na íntegra no Youtube.
Há uma polêmica sobre a nomeação de "indústria" para o polo cinematográfico da Nigéria. Alguns críticos e outros profissionais acreditam que uma produção anárquica e a venda e exibição informais não são o bastante para garantir esse status a nenhum centro de produção de cinema. É necessário que haja preocupações estéticas e formais, e alguma normatização da equipe técnica, para que a qualidade dos filmes seja minimamente aceitável. É fato que boa parte dos filmes nollywoodianos mais parecem produções amadoras de qualidade contestável, todavia, dos anos 2000 para cá, alguns diretores apresentaram em suas películas uma outra preocupação além daquela de produzir rapidamente. Aos poucos, Nollywood rompe com o amadorismo.
O surgimento de Nollywood data de 1992, com o filme Living in Bondage. A indústria, a partir de então, teve como primeiro impulso o mercado VHS. Com o surgimento da tecnologia digital, os nigerianos souberam fazer uso comercial do novo formato, o que foi um fator predominante para a existência de Nollywood. Hoje, essa indústria cinematográfica gera quase 1 milhão de empregos e movimenta a economia do país, perdendo, em receita, apenas para a exploração de petróleo. O nos que chama atenção sobre esse mega mercado cinematográfico é que ele se estrutura em um país onde a pobreza é generalizada e metade da população ganha menos de um dólar por dia. Entretanto, o país produz em um ano mais filmes do que Hollywood e Bollywood juntos. 

O formato de exibição dos filmes na Nigéria também é muito peculiar. Não há glamour algum nas produções ou na exibição dos filmes. As salas que exibem a produção local (porque as “salas oficiais” são dominadas por produções hollywoodianas) são pequenos espaços que geralmente comportam menos de 30 pessoas. Além das cadeiras, uma televisão e um DVD formam a mobília desses locais.
Fora a larga produção em vídeo, a Nigéria vende imediatamente em barracas ou pequenas lojas espalhadas pelos centro comerciais, os filmes realizados em seu território. Um fato curioso sobre a exibição e venda dos filmes nollywoodianos é que além dos camelôs da cidade de Lagos (cidade sede e fundadora da indústria nollywoodiana), todo o país tem acesso a esses filmes, num mercado que cobra de 200 a 500 nairas (cerca de R$5,00) por DVD. O mesmo acontece com boa parte dos países da África negra que consomem as produções nigerianas. Em Benin, por exemplo, os filmes nollywoodianos são exibidos publicamente com comentários de um narrador (legendas em filmes africanos é algo complicado, uma vez que boa parte dos habitantes não é alfabetizada), o que nos remete à uma característica do primeiro cinema, a pessoa do comentador, que narrava a história dos filmes para os espectadores. 
A maior parte dos filmes é falado em inglês, a língua oficial do país, mas também existem filmes em hausa, iorubá, ibo e edo, a língua dos principais grupos étnicos do país, sendo o iorubá o mais comum, porque é a etnia predominante em Lagos.
Independente do valor ou qualidade de seus filmes, Nollywood é um exemplo de como um mercado terceiromundista pode alcançar importante representação mundial. Hoje, diversos meios midiáticos procuram trazer notícias da produção de cinema nigeriana e de sua evolução. Alguns documentários sobre Nollywood já foram realizados, dentre os quais podemos destacar:
1 – This is Nollywood (EUA, 2007) – dirigido por Franco Sacchi;
2 – Welcome to Nollywood (EUA, 2007) – dirigido por Jamie Meltzer;
3 – Nollywood Babylon (Canadá, 2008) – dirigido por Samir Mallal e Ben Addelman.
Para finalizarmos, vamos expor algumas imagens do aclamado fotógrafo sul africano Pieter Hugo, que entre 2008 e 2009 esteve na Nigéria e fotografou os bastidores de alguns filmes de Nollywood.





Mostra de cinema segue com "O Amor não tem fim"

Dois astros do cinema, Isabella Rossellini e William Hurt, estão à frente do elenco de "O Amor não tem fim", filme dirigido por Julie Gravas e que será exibido hoje, às 20h, no Multiplex Cinespaço Villàggio, dentro da programação da Mostra Internacional de Cinema, realizada pela Sesc Sorocaba.Uma coprodução da França, Bélgica e Reino Unido, o longa conta a história de Adam e Mary, casados há mais de trinta anos e que aguardam ansiosos para o que deveria ser uma fase mais calma em suas vidas. Porém, acontecimentos e irritações começam a tomar seu cotidiano, e eles são obrigados a reconhecer que os anos estão agora cobrando seu preço. 
Adam, o marido, que já havia sido um bem-sucedido arquiteto, vê sua carreira e situação financeira definharem, enquanto Mary apresenta problemas de memória. Lentamente, Adam e Mary começam a se afastar até a separação parecer inevitável.
Para matriculados no Sesc, a entrada é gratuita, usuários matriculados, estudantes, professores da rede pública e pessoas acima de 60 anos pagam R$ 2, e os demais, R$ 4. A capacidade é de 142 lugares.

Notícia publicada na edição de 23/11/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 001 do caderno C