Notícia publicada na edição de 22/11/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 1 do caderno C
O curta toma por base a trajetória do fotógrafo japonês Haruo Ohara, que chegou ao Brasil, mais precisamente na cidade de Londrina, em 1927. Ali, dedicou-se à fotografia e passou a captar imagens do seu próprio cotidiano. O trabalho resultou num rico acervo do qual parte foi utilizada numa mostra montada pelo Instituto Moreira Sales em 2008. Rodrigo e Aguiar pesquisaram e encontraram, no material, o fio condutor da narrativa. "Não se trata exatamente de uma biografia, mas de resgatar a obra de um artista que não alcançou o status de celebridade, que obteve o reconhecimento a partir dos anos 80", explicou Aguiar, que atualmente trabalha com cinema no Rio de Janeiro. Ohara morreu em 1999, aos 90 anos de idade, e sua família contribuiu para a produção do curta, cedendo materiais e imagens em vídeo.
A fotografia, assinada por Carlos Ebert, é um dos diferenciais do trabalho. Aguiar conta que essa parte do trabalho buscou a influência da imagem de Haruo, o que proporcionou um resultado dos melhores. "O filme é muito bonito mesmo, esteticamente falando." Como diretor de arte, José de Aguiar ficou encarregado de escolher as locações, e de produzir e de fazer a reconstituição de época (parte da ação é ambientada nos anos 50 e 60), além do que escolheu, também, os figurinos.
Radicado desde janeiro no Rio, José de Aguiar concluiu, recentemente, a produção de treze programas para o Canal Brasil. O projeto consiste em adaptações de textos publicados na coluna "Esquinas", da Revista Piauí. Em formato de documentário, a atração reproduz situações inusitadas, pitorescas e engraçadas, é transmitida aos sábados às 20h, com reprise aos domingos, às 13h. O Canal Brasil é sintonizado no canal 66, da Net.
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