"Eu estou aqui, tem dois filmes de jovens em Veneza ["Girimunho", de Helvécio Marins e Clarissa Campolina e "Histórias que só existem quando lembradas", de Julia Murat], sinto que tem novos filmes brasileiros que estão oxigenando e reconstruindo essa imagem, sem falar dos cineastas consagrados, como o Walter [Salles] e o Fernando Meirelles, que já são. Mas são duas exceções, acho que é importante eu estar aqui por conta disso."
Ele não acha que o cinema chamado comercial "queime" a imagem do Brasil no exterior, mas acha que há um desgaste na indústria. "Não quero entrar nesse mérito, mas sinto que o cinema brasileiro ou parte dele está com a imagem um pouco gasta e estigmatizada nos principais festivais do mundo. Sinto isso na minha pele. Mas tem uma geração que está abrindo espaço, que está inventando filmes, propondo linguagens mais ousadas, são filmes mais arriscados, de invenção", diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário