O diretor William Friedkin, famoso pelos filmes "O Exorcista" e "Operação França", criticou a tendência atual do cinema de infantilizar o público com roteiros elaborados a partir de histórias em quadrinhos ao exibir pela primeira vez na América do Norte seu novo filme, "Killer Joe."
"Está cada vez mais difícil fazer material original para adultos neste clima dos filmes americanos... que se preocupam apenas com filmes que são histórias em quadrinho e remakes", declarou.
"Lanterna Verde," "Thor" "X-Men: Primeira Classe," e "Capitão América - O primeiro vingador" foram alguns títulos lançados por Hollywood em 2011.
O cineasta, ícone da produção dos anos 1970, afirmou que seus filmes clássicos daquele período, como "Operação França" (1971), pelo qual recebeu o Oscar de diretor, e "O Exorcista" (1973), não seriam produzidos atualmente pelos estúdios.
"As audiências mudaram", lamentou Friedkin.
"Estão condicionadas pela televisão e a televisão está direcionada ao mínimo denominador comum das pessoas, as expectativas são menores".
"Além disso, quando comecei a dirigir os estúdios estavam nas mãos de pessoas que haviam feito filmes. Hoje há ex-agentes ou advogados e os estúdios pertencem a grandes corporações que têm que apelar ao mínimo denominador comum".
"Há menos dinheiro no mercado dos adultos", completou o diretor, que leva às telas a adaptação da obra de 1998 do vencedor do prêmio Pulitzer Tracy Letts.
Para "Killer Joe", Friedkin escolheu como protagonista Emile Hirsch ("Na Natureza Selvagem", "Milk"). Ele interpreta um narcotraficante que contrata um policial (Matthew McConaughey) para que mate sua mãe, em troca de favores sexuais de sua irmã, interpretada por Juno Temple.
Friedkin explicou que foi atraído pela história que trata de "inocência, de vitimar alguém, vingança e ternura".
A violência no filme tem um propósito, segundo o diretor.
"Há violência na sociedade. Há uma linha fina entre o bem e o mal, e exite a possibilidade do mal em todos nós", afirmou.
Hirsch recordou que durante as filmagens, a maquiadora usava um pincel para espalhar o sangue falso, mas Friedkin não aceitava.
"Não, não, não!, ele pegava o balde com o sangue e jogava tudo no meu rosto. Depois ia pegar outro balde com sangue. Eu ficava ensopado", disse.
"Killer Joe" foi exibido na semana passada no Festival de Veneza, antes de ser apresentado no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
"Está cada vez mais difícil fazer material original para adultos neste clima dos filmes americanos... que se preocupam apenas com filmes que são histórias em quadrinho e remakes", declarou.
"Lanterna Verde," "Thor" "X-Men: Primeira Classe," e "Capitão América - O primeiro vingador" foram alguns títulos lançados por Hollywood em 2011.
O cineasta, ícone da produção dos anos 1970, afirmou que seus filmes clássicos daquele período, como "Operação França" (1971), pelo qual recebeu o Oscar de diretor, e "O Exorcista" (1973), não seriam produzidos atualmente pelos estúdios.
"As audiências mudaram", lamentou Friedkin.
"Estão condicionadas pela televisão e a televisão está direcionada ao mínimo denominador comum das pessoas, as expectativas são menores".
"Além disso, quando comecei a dirigir os estúdios estavam nas mãos de pessoas que haviam feito filmes. Hoje há ex-agentes ou advogados e os estúdios pertencem a grandes corporações que têm que apelar ao mínimo denominador comum".
"Há menos dinheiro no mercado dos adultos", completou o diretor, que leva às telas a adaptação da obra de 1998 do vencedor do prêmio Pulitzer Tracy Letts.
Para "Killer Joe", Friedkin escolheu como protagonista Emile Hirsch ("Na Natureza Selvagem", "Milk"). Ele interpreta um narcotraficante que contrata um policial (Matthew McConaughey) para que mate sua mãe, em troca de favores sexuais de sua irmã, interpretada por Juno Temple.
Friedkin explicou que foi atraído pela história que trata de "inocência, de vitimar alguém, vingança e ternura".
A violência no filme tem um propósito, segundo o diretor.
"Há violência na sociedade. Há uma linha fina entre o bem e o mal, e exite a possibilidade do mal em todos nós", afirmou.
Hirsch recordou que durante as filmagens, a maquiadora usava um pincel para espalhar o sangue falso, mas Friedkin não aceitava.
"Não, não, não!, ele pegava o balde com o sangue e jogava tudo no meu rosto. Depois ia pegar outro balde com sangue. Eu ficava ensopado", disse.
"Killer Joe" foi exibido na semana passada no Festival de Veneza, antes de ser apresentado no Festival Internacional de Cinema de Toronto.
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