Produzido pela O2 Filmes, rodado em Paulínia em 2011, A Cadeira do Pai marca a estreia de Luciano Moura na direção de longas-metragens. Com roteiro do próprio diretor e de Elena Soarez (Nome Próprio, Os Desafinados, Redentor) será o único filme brasileiro em competição no Festival de Sundance 2012, na categoria World Cinema Dramatic Competition.
O longa marca também o primeiro 'drama-thriller-road movie' e, ao mesmo tempo, principal papel como pai de Wagner Moura. Na trama, o ator é o médico Theo, que cresceu com um pai ausente (Lima Duarte), até se tornar um controlador: não consegue se entender com o filho adolescente Pedro (Brás Antunes) e ainda passa por uma separação complicada. Tudo vai mal até que o filho ganha uma cadeira, que pertenceu ao pai de Theo. Nessa hora, ele perde a razão e quebra a cadeira. O rapaz foge de casa. E Theo parte em uma jornada em busca do filho.
"Ele é um cara que está acostumado a controlar tudo. Mas o buraco do Theo é não ter um pai. E tudo que ele criou para ter estabilidade emocional rui quando a mulher pede o divórcio e o filho some. Ele, que nunca prestou muita atenção no garoto, passa a conhecê-lo melhor ao longo da jornada. Não vemos o menino, só seus rastros. O menino vai encontrando seu caminho. E Theo descobre que o filho foi encontrar o avô. Ele se transforma ao longo da viagem, das porradas que toma", explicou Wagner em um dos dias de filmagem, em junho de 2011.
Entre os outros latinos em destaque nesta edição do festival, estão Violeta se Fue a Los Cielos, coprodução entre Chile, Argentina, Brasil e Espanha. E o argentino O Último Elvis, de Armando Bos.
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